terça-feira, 25 de junho de 2013

Exercício físico na reabilitação do infarto

Postado por: Letícia Carluccio

Segundo dados da Organização Brasileira Mundial de Saúde (OMS), 70% da população brasileira é sedentária e está propensa a desenvolver doenças cardíacas. As patologias consequentes da falta de práticas de atividade física tem aumentado significativamente. Estima-se atualmente que no Brasil, cerca 300 mil pessoas morrem anualmente devido as doenças cardiovasculares. A situação é preocupante: até 2014, a população brasileira que sofre com doenças cardiovasculares deve aumentar em torno de 250% (OMS).
A atividade física ajuda não somente na prevenção mas também na reabilitação de diversas doenças (incluindo as doenças do coração). Neste post, iremos explanar a influência da atividade física na reabilitação do infarto.
O infarto consiste na necrose de determinada parte do músculo cardíaco, ocasionado pela ausência de irrigação de sangue. Pode ser caracterizado pela formação de um coágulo sobre uma placa de gordura na artéria, acarretando o bloqueio do fluxo de nutrientes e oxigenação.
Algum tempo atrás, recomendava-se longos períodos de repouso aos pacientes que sofreram infarto. Contudo, a Universidade de Alberta (Canadá) promoveu um recente estudo concluindo que os pacientes que se exercitaram uma semana após o infarto se beneficiaram em relação aos que esperaram para o início do tratamento. "Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", diz Alex Clark, um dos autores da pesquisa.

Conforme estudos da Universidade de Emory (Georgia, EUA), durante a prática de exercício físico, o corpo produz quantidades bastante relevantes de oxido nítrico, capaz de dilatar os vasos sanguíneos. Quando a concentração do oxido nítrico é aumentada, a circulação melhora e mais sangue poderá irrigar as artérias coronárias.
A recomendação é a prática de exercícios aeróbicos, como caminhadas e pedaladas, que contribuem para a capacidade cardiorrespiratória. Posteriormente, musculação e atividades de flexibilidade podem ser adicionadas, contribuindo para a força muscular, coordenação e equilíbrio.
É importante lembrar que as atividades devem sempre ser precedidas de exames que determinarão o tipo e intensidade dos exercícios e realizadas mediante supervisão médica e de um profissional de educação física
 
 Referências Bibliográficas:

www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/14164/exercicio-fisico-na-reabilitacao-de-infarto#ixzz2WCHsd5gX

www.abeso.org.br/reportagens/dia_nacional_sedentarismo.htm
www.esporte.gov.br/ascom/esporteSaude/infarto.jsp


www.drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/infarto/

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