sábado, 13 de julho de 2013

Exercício físico e o Parkinson 

Postado por Gabriel Queiroz 
 
 
Parkinson é uma doença crônica, degenerativa e progressiva e que ocorre com mais frequência em pessoas idosas. A sua causa é devido a perda de neurônios do sistema nervoso central, SNC, na região da substância negra. A causa dessa perda de neurônios ainda é desconhecida, porém já é feita uma relação de fatores hereditários,tóxicos,infecciosos,genéticos e ambientais provocando Parkinson.

Os neurônios dessa região sintetizam dopamina, um neurotransmissor cuja a baixa concentração nessa região provoca alterações motoras : lentidão no movimento, redução na amplitude de movimento, dificuldade em iniciar um movimento, tremor, rigidez e problemas no equilíbrio.


 Devido a acarretar em problemas motores, muitos pacientes com Parkinson acabam evitando realizar atividades físicas, levando o indivíduo a um estilo de vida sedentário.

O exercício físico 


Ainda que a realização de atividade física pelo parkisoniano não impeça a progressão da doença, garante o funcionamento muscular e ósteo-articular. Além de que a lentidão no movimento ( bradicinesia ) e a rigidez para realizar movimento podem levar a alterações patológicas, como a osteoporose e a artrose, o que tornaria ainda mais restritivas as atividades motoras do paciente.

Impedir o estilo de vida sedentário impede a atrofia muscular e retarda a rigidez causada pela doença. As atividades de flexibilidade e mobilidade são extremamente importantes para indivíduos com Parkinson devido a doença afetar a capacidade de realizar movimentos com máxima amplitude, o estímulo da flexibilidade retarda e impede parcialmente o encurtamento no aparelho motor além de diminuir a propensão a traumas como lesões, estiramentos e luxações.

A realização de caminhadas e exercícios fisioterápicos são os mais indicados devido a estimular o controle motor em atividades físicas diárias, realizando a manutenção da capacidade da amplitude de movimento, força muscular (que de acordo com seu decréscimo limita as atividades do parkisoniano por incapacidade e insegurança) e provoca estímulo no aparelho cardio-respiratório. Além dos benefícios fisiológicos, o exercício físico também tem papel fundamental na melhoria de humor, disposição e outros pontos psicossociais do paciente.
A atividade física deve ser feita com cautela pelo indivíduo para evitar quedas, fraturas e lesões musculares, devendo ser sempre acompanhada por um profissional da Educação Física.

Referência bibliográfica :

http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20101202163741/infomedica/pt-br/images/4/4f/Crisf1.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirxBi_XvR_R8MF-Tkuk7TSjqv1CPOvC4o18QxiE3LqQQ7o2jBxK3pm-V_LsbkbeOrM_pmqyXIV7pmZSHu6GLeRLlG88kjG93po9IgSe_kITQHSmJdEAblupyRJl8i-nb1Kd-p4Xrf3Fr4/s320/ALONGAMENTO.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOr81TL1ALZXMz34K_970AiKa-_fF9LOkGMiwUzIgbcA7oUoRKQs5Lyj1VEUFcAlB8q94we3e0O1GqNrsfoNfBQXz-a-zf-e4kX5GhfPoZzl0C1xxMTtifgqvWctsfecxPWgqBnUhB9RnL/s400/idosos+caminhando.jpg
http://www.efdeportes.com/efd148/atividade-fisica-na-doenca-de-parkinson.htm

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